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Pesquisadores lançam audiolivro sobre dependência financeira feminina e violência patrimonial

O lançamento do livro é aberto ao público e gratuito, na terça-feira, 29 de agosto, a partir das 16h30

27 Ago 2023 - 08h15Por Jornal da USP
egundo dados do Datafolha, as mulheres são as maiores vítimas da violência patrimonial - Crédito: Freepik/rawpixelegundo dados do Datafolha, as mulheres são as maiores vítimas da violência patrimonial - Crédito: Freepik/rawpixel

Na terça-feira, 29/8, a partir das 16h30, tem o lançamento do audiolivro Mulher, Dinheiro e (Des)amores: orientações sobre violência doméstica patrimonial e econômica no Brasil, na Faculdade de Direito de Ribeirão PretoO evento, gratuito e aberto ao público, será no formato híbrido, pelo canal no Youtube da FDRP e presencialmente no auditório da FDRP.  

O livro é organizado pelo grupo Acredito, think tank criado na FDRP e que luta pela sustentabilidade do acesso ao crédito, além de  mostrar formas de identificar potenciais situações de violência patrimonial e maneiras para evitar que a condição de vulnerabilidade econômica escale até o nível em que a reestruturação econômica seja impossível. Os capítulos são de pesquisadoras, pesquisadores, professoras e professores vinculados a universidades públicas brasileiras, a partir de estudos acadêmicos, em especial no campo do Direito e da Etnografia, a partir de relatos obtidos após a leitura de processos judiciais em que mulheres foram vítimas de abuso econômico e financeiro. 

Segundo seus organizadores, a obra se justifica pelos números apresentados pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). Em 2020, por exemplo, foram recebidas mais de 3 mil denúncias de crimes contra a segurança financeira com vítimas do gênero feminino. Além disso, segundo pesquisa do Datafolha, encomendada pelo C6 Bank, as agressões verbais e restrições à participação no orçamento familiar são as formas de violência patrimonial mais frequentes no Brasil após a covid-19. Quase metade (47%) dos entrevistados afirmaram que as barreiras à participação nas decisões de compras aumentaram durante a pandemia. Os relatos são mais comuns entre as mulheres. 

Mais informações: [email protected]

*Estagiário, sob orientação de Rose Talamone

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