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Cidade Universitária tem novo monumento e tour em celebração aos 45 anos da Universidade

As ações reuniram as comunidades interna e externa, com a participação de estudantes, professores, técnicos-administrativos e representantes de diversas instituições

02 Jul 2024 - 07h45Por Ariane Comineti e Elton Ricci/UFMS
Cidade Universitária tem novo monumento e tour em celebração aos 45 anos da Universidade - Crédito: Cristhofer Andrade Crédito: Cristhofer Andrade

Dois eventos na Cidade Universitária marcaram o início da programação de julho em comemoração aos 45 anos de Federal: a inauguração de um monumento celebrativo e a realização de um tour por locais e instalações históricas representativas do Mundo UFMS. As ações reuniram as comunidades interna e externa, com a participação de estudantes, professores, técnicos-administrativos e representantes de diversas instituições. 

“Este ano é especial, de comemoração ao aniversário da nossa Universidade e, neste mês, teremos alguns eventos para consagrar a celebração a esse patrimônio de Mato Grosso do Sul. É um orgulho muito grande fazer parte da história da UFMS, temos quase 70 mil egressos que estão no Estado, no Brasil e no mundo exercendo liderança e gestão em suas áreas”, declarou o reitor Marcelo Turine.

O monumento, localizado no Bosque Central da Cidade Universitária, foi desenvolvido por professores e estudantes do Curso de Artes Visuais, da Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (Faalc), em parceria com a Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia. A obra foi intitulada Inclusão e diversidade e nela foram utilizadas placas de metal que já tiveram uso anterior, como reforço às ações sustentáveis com o uso de material reciclado.

“Este monumento tem um significado para a educação e para a ciência, significado de coletivo. Ele traz três grandes momentos da história da UFMS: o início da Universidade Estadual, em 1962; a criação da UFMS em 1979; e essa data, de comemoração aos 45 anos, em 2024”, informou o reitor.

“Precisamos divulgar para a sociedade o orgulho de termos uma Federal em MS há 45 anos. Então é um mês repleto de cerimônias. Hoje inauguramos este monumento em celebração ao aniversário da Universidade, Inclusão e Diversidade, e temos a plena consciência do quanto crescemos não só enquanto Instituição e infraestrutura, mas principalmente por conta das pessoas, por esse processo de inclusão, de participação de todos”, ressaltou a vice-reitora Camila Ítavo. 

O pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Marcelo Fernandes, apontou que comemorar os 45 anos com uma escultura é simbólico, pois evidencia o apoio às artes. “A obra foi feita por um grande artista nosso, o professor Elomar Bakonyi, um professor experiente, com décadas de serviço público. É uma alegria vê-lo produzir, junto aos docentes e estudantes, algo tão bem acabado, tão pensado, com temática da nossa Instituição”, disse.

“Acompanhei e dei suporte a esta realização, mas a obra e o trabalho foram todos deles, dos professores e dos estudantes maravilhosos que aqui estão. Isso faz parte da valorização das capacidades que aqui temos. Temos de mostrar isso para o Estado, Brasil e para o mundo, mostrar que a nossa Universidade é comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e com o planeta”, falou a diretora de Popularização da Ciência da Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Esporte, Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques.

A docente da Faalc Rozana Valentim comentou que um monumento é um registro da história, parte da memória que pode ser individual ou coletiva, e que após entregue deixa de ser do artista e passa a ser do público, passível de diferentes interpretações. Ela expôs como foram a concepção e a execução do projeto. “Nosso pensamento foi em quanto a Universidade tem a possibilidade de formar e transformar pessoas, por isso a obra sugere pessoas em movimento, em transformação. Quando sugerimos três elementos estamos pensando nos docentes, nos estudantes e nos técnicos, além disso, a sugestão de um tripé, sugerindo também cada um dos elementos ensino, pesquisa e extensão. […] Além da sustentabilidade, com o uso de material reciclado, a obra também traz uma ideia de ‘construção’, tem uma textura inacabada, alguns momentos de perfuração, não é lisa, é dobrada, porque o conhecimento não é linear, a gente está em constante processo de transformação e o que vivemos aqui é a busca, é o incansável momento de criar, de transformar, de estar ativo neste processo”, disse.

Para o também docente da Faalc Elomar Bakonyi o processo de construção do monumento foi tão importante quanto a obra finalizada. “A maior riqueza vem desse encontro entre o administrativo, o corpo técnico, o corpo docente e discente, foi maravilhoso. Foi uma vivência nova, muito bacana. Tivemos uma preocupação que foi a integração entre o material, a peça, e o espaço, o local. Pensamos na coloração, para não se tornar um elemento agressivo, fora de contexto. Durante a criação, teve essa questão do ensino, da extensão e da pesquisa, os três pontos, os pilares, vamos dizer assim, da Instituição. Eu tenho 29 anos de Universidade, então meio que me sinto parte dela e os alunos fazem parte desse conjunto. Por isso, vejo que o resultado foi o processo de trabalho, o que aconteceu durante essa ligação, essa relação de conjunto, de composição. A peça talvez me representa muito mais isso hoje do que no momento que desenvolvi pensando no foco, acho que ela acabou reproduzindo muito mais essa fusão dos três pontos: o estudante, a Instituição e a pesquisa”, destacou. 

“Estávamos em uma sintonia inexplicável, foi um trabalho pesado mas ao mesmo tempo leve, justamente pela proposta de todos em fazer parte disso com o coração e alma. […] Não temos palavras para mensurar todo o aprendizado que tivemos, vai ficar no nosso coração e mente para sempre”, finalizou a estudante de Artes Visuais Laura Morais.

Após a inauguração no Bosque Central,  os participantes foram convidados a fazer um tour por instalações que representam momentos importantes da história da Universidade. Entre os locais visitados estiveram o Estádio Pedro Pedrossian, Morenão; o Parque da Ciência; o Autocine; o ginásio de esportes Eric Tinoco Marques, Moreninho; as quadras esportivas e a Academia Escola UFMS; o Teatro Glauce Rocha; a Passarela Ecológica; o Eletroposto UFMS; o Complexo Aquático; o Restaurante Universitário; a Biblioteca Central; o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap/UFMS-Ebserh); o Lago do Amor; e o Hospital Veterinário, entre outros. 

 

Fotos: Cristhofer Andrade 

 

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